Militares contrariam Bolsonaro e pressionam por manutenção de general Silva e Luna na presidência da Petrobras

 ATUALIZAÇÃO <> 10:20 HORAS <> 15/03/2022 <> TERÇA-FEIRA



247 - Os militares se articularam para convencer Bolsonaro de que não há nada de errado na política de preços da Petrobras. O vice-presidente da República, general da reserva Hamilton Mourão, assumiu a liderança dessa batalha.

Oficiais de alta patente argumentam que as medidas aprovadas no Congresso serão suficientes para aparar as arestas entre a empresa e o governo, informa a Folha de S.Paulo.

Os militares opinam que a tendência é a queda dos preços devido à redução do ICMS e pela baixa na cotação do petróleo caso haja um arrefecimento no conflito no Leste Europeu.

Os preços dos combustíveis dispararam nos últimos dias. Após quase dois meses sem fazer reajustes e às vésperas de mudanças drásticas na tributação de combustíveis, a Petrobras anunciou um reajuste de 19% sobre a gasolina nas refinarias e de 25% no diesel. Em postos de locais mais afastados do país, como no Acre, o litro da gasolina chegou a R$ 11.

Motivado por seus interesses eleitoais, Jair Bolsonaro tem feito repetidas declarações demonstrando contrariedade com a atitude da Petrobras. Ele queria ter o projeto de redução e uniformização do ICMS aprovado pelo Congresso antes do reajuste nas bombas.

O presidente da Petrobras, general Silva e Luna, afirmou à Reuters nesta segunda-feira (14) que não deixará o cargo, negou que haja crise e não deu sinais de que pedirá demissão.

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