Na cobrança de pênaltis na final da Copa do Mundo entre Brasil e Itália, o estádio ficou em silêncio profundo, esperando o final. Foi um dia em que o Brasil levou a melhor. O futebol e a política, no País, estão parecidos. Mas, até agora, na briga entre esquerda e direita, o Brasil está perdendo. Brasília encontra-se em silêncio profundo. Não existe uma só voz para explicar o que acontece nos bastidores do Palácio do Planalto e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Lula, declarado vencedor pelo TRE, e Bolsonaro, o derrotado, nada comentam, não se pronunciam. Até agora, a única informação é de que a transição vai começar, e pelo Congresso Nacional, onde o futuro governo Lula quer que se aprove, com urgência, o orçamento de 2023, aumentado em R$ 200 bilhões para pagar promessas de campanha, como o Bolsa Família, nome que rebatiza o Auxílio Brasil.
Cuspindo fogo no Palácio do Planalto, o presidente Bolsonaro parece estudar a última cartada sobre o resultado não absorvido da eleição. Ninguém sabe qual será, mas parece que irá surgir algum fato novo de relevância. O que vazou foi a reclamação sobre sete milhões de votos nulos, mais nada. Os vencedores só falam em orçamento da transição, não se pronuncia nenhuma palavra sobre reclamações de bolsonristas. A ordem é avançar em silêncio.
(*) RM
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