A elevação da alíquota base do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), de 18% para 20% em 2024, deverá trazer impactos diretos para o consumidor final, que pode ter de lidar com um aumento de preços. A perspectiva foi apresentada por empresários do setor produtivo após a aprovação do pacote de medidas econômicas do Governo do Estado na Assembleia Legislativa.
De acordo com Freitas Cordeiro, presidente da FCDL do Ceará (Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas do Ceará), a medida onera o setor produtivo, que poderá ter de repassar esse aumento dos custos de operação aos consumidor. O empresário do comércio ressaltou que além da tributação dos produtos, o preço do frete deverá sofrer alterações, encarecendo ainda mais as cadeias produtivas no mercado local.
"É muito simples, nossa posição é a mesma, tudo que onera não é bem-vindo e não traz benefício nenhum para a economia. Ninguém está feliz. Se imposto fosse bom não seria imposto", disse.
"Nós tínhamos acabado de conseguir uma redução e isso impactou positivamente no preço dos combustíveis, e não só no mundo do empresariado. Isso impacta quem anda de carro e nos fretes, até porque nosso sistema é rodoviária. A decisão é equivocada e agrava a situação do empresariado. Acreditamos que o Governo não foi feliz, e os deputados apoiaram", completou.
(*) Diário do Nordeste
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