Roberto Cláudio, Capitão Wagner e deputados opositores criticam propostas de Elmano enviadas para a Assembleia






















Já ensaiando seu papel como opositor ao Governo Elmano de Freitas, o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio criticou as propostas encaminhadas pelo governador para a Assembleia Legislativa. Além dele, outros membros da oposição reclamaram da criação de secretarias, aumento do ICMS para alguns serviços e empréstimo de R$ 900 milhões para a amortização da dívida. Capitão Wagner (UB) e membros do PL também se insurgiram.

Ainda na terça-feira (07), Roberto Cláudio publicou um extenso texto onde apresenta vários pontos que ele considera equivocados nas matérias encaminhadas para o Legislativo Estadual. Na manhã de ontem quarta-feira (08) ele reiterou as críticas de forma mais simplificada.

Na análise feita pelo líder pedetista, o governador cria várias secretarias, cargos e funções novas “para atender às pressões políticas”; pede autorização para um novo empréstimo para pagar dívida antiga do Estado, “sob condições de financiamento desconhecidas”; aumenta a alíquota de ICMS em algumas atividades, “o que irá impactar custos e aumento de preços de vários produtos em cadeia para a população”.

Ele aponta, ainda, que uma das matérias reduz benefícios fiscais a empresas, o que em sua avaliação pode gerar mais desemprego e recessão no interior do Estado. “Em resumo, de um lado aumenta o custo da máquina pública com gastos desnecessários; do outro, quer fazer ajuste com mais arrecadação e mais dívida pública”, disse.

Capitão Wagner, por sua vez, realizou uma live na noite de terça-feira para tecer uma série de críticas às matérias encaminhadas pelo governador. Ele também aproveitou para criticar Roberto Cláudio por ter apresentado, quando prefeito, matérias que também foram impopulares, como o aumento das secretarias regionais.

Emprego

“Governo do Estado enviou proposta para criar 10 novas secretarias para comportar os aliados políticos, e alega que, para ter “equilíbrio fiscal”, precisará demitir terceirizados, aumentar impostos (ICMS) e endividar o Estado com mais um empréstimo em R$ 900 milhões. Enquanto isso, metade da população do Ceará está pobre, grandes empresas estão fechando as portas e, além de tudo, a geração de emprego desacelerou. Essa é a política do Governo rico e o povo pobre. É o resultado do continuísmo. Adivinha quem vai pagar essa conta?”, questionou Wagner.

Parlamentares de oposição também criticaram as medidas, como foi o caso do deputado Alcides Fernandes (PL), Carmelo Neto (PL) e, durante pronunciamento na Assembleia Legislativa, na manhã desta quarta-feira, Felipe Mota (UB).

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Roberto Cláudio, Capitão Wagner e deputados opositores criticam propostas de Elmano enviadas para a Assembleia BLOG DO CARLOS DEHON Rating: 5 quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

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