Acusado de matar Stefhani Brito é condenado a 15 anos de prisão, em Fortaleza

* MUITO POUCO!!!!
O acusado de matar a jovem Stefhani Brito Cruz, de 22 anos, foi condenado a 15 anos de prisão após o fim do julgamento realizado nesta terça-feira (7) no Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza.
Francisco Alberto Nobre Calixto Filho, de 28 anos, foi denunciado pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) por homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver. A vítima foi torturada e morta, cujo corpo foi localizado nas proximidades da Lagoa Libânia, no Bairro Mondubim, em Fortaleza. O crime aconteceu em janeiro de 2018.

A pena levou em consideração as qualificadoras do crime, sendo elas o homicídio por motivo torpe, por meio cruel, utilizando um meio que impossibilitou a defesa da vítima, além de feminicídio. O réu também foi condenado por ocultação de cadáver. Ele já estava em prisão preventiva, e vai permanecer em regime fechado, sem o direito de apelar em liberdade.

A promotoria, no entanto, afirmou que vai recorrer da decisão, pedindo aumento da pena.

Na época, testemunhas relataram que o autor do crime colocou o cadáver na garupa de uma motocicleta e o levou para o local onde foi encontrado pelos moradores. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a vítima apresentava “lesões provocadas por um objeto contundente”.

"Hoje estamos aqui na fé, buscando justiça após quatro anos do crime bárbaro que minha irmã sofreu. Que hoje a gente saia com esse resultado de prisão, que ele venha a ser condenado na pena máxima", afirmou o irmão da jovem, Felipe Brito.

A família, conforme ele, sente diariamente a ausência da jovem, morta de maneira brutal e tão jovem. "Todo dia é a falta dela, é a lembrança, é a saudade, e ela está presente em todos os dias com a gente, mesmo distante a gente tenta ter ela todos os dias", disse.

Atitude 'fria e insensível', diz MPCE

Conforme o Ministério Público do Ceará (MPCE), em denúncia apresentada à Justiça, ele promoveu "uma brutal sessão de tortura e espancamento" contra a sua ex-companheira, com quem mantinha uma relação amorosa por quase seis anos, até que meses antes do crime, ambos romperam.

A promotoria argumenta que o réu matou a ex-namorada, colocou o seu cadáver na garupa da sua motocicleta e passeou com o corpo por ruas da cidade.

"Não contentando-se com o intenso sofrimento físico, psíquico e moral a que submeteu a ofendida, colocou-a na garupa de sua moto e passou a passear, numa atitude extremamente fria e insensível, com o corpo desta, completamente inconsciente, pelas ruas desta Capital, até o momento que ocultou o cadáver da vítima", escreveu o promotor de Justiça, Marcus Renan Palácio.

O homem foi pronunciado por homicídio quadruplamente qualificado (motivo torpe, com emprego de tortura, em emboscada e feminicídio). Ele também deve responder por ocultação de cadáver.

Alberto Filho ficou foragido por mais de um ano e foi preso em fevereiro de 2019 em uma cidade no interior do Pará; ele estava na lista dos mais procurados do estado. Ele confessou o crime, dizendo que matou Stephani por ciúmes , e que queria “dar uma pisa” na ex-namorada, mas a "situação fugiu do controle".

Fonte: G1 CE

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