O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, defendeu, a existência de evidências que sugerem que a Rússia está planejando a maior guerra na Europa desde 1945, com um plano em andamento para cercar e invadir Kiev, capital da Ucrânia.
Em entrevista à BBC, Johnson foi questionado sobre a possibilidade de uma iminente invasão russa, e respondeu: Temo que seja para isso que as evidências apontam, não há como polir.
Ele ainda advertiu que todos os sinais mostram que o plano [da Rússia] já começou em alguns sentidos. O premiê está em um fórum de segurança internacional em Munique, na Alemanha, ao lado de outros chefes de Estado.
O anúncio do premiê, neste sábado, ocorreu horas depois de o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, afirmar que gostaria de se reunir com o presidente da Rússia, Vladmir Putin, em meio ao conflito entre os dois países.
Clima de tensão
A crise entre Rússia e Ucrânia começou devido ao desejo ucraniano de entrar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar liderada pelos Estados Unidos, o que gerou insatisfação no governo russo.
Apesar das ameaças de invasão e da intensificação das atividades militares na fronteira, a Ucrânia reafirmou no início da semana a intenção de fazer parte do grupo que reúne 30 países.
De acordo com informações do exército ucraniano, dois soldados morreram e quatro ficaram feridos em bombardeios de separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia neste sábado (19/2).
Segundo os militares ucranianos, foram registradas 70 violações de cessar-fogo por parte dos separatistas nas últimas 24 horas.
Ainda de acordo com o exército ucraniano, além do lançamento de bombas, o grupo armado pró-Rússia abriu fogo em mais de 30 assentamentos ao longo da linha de frente da área do conflito.
(*) Metrópoles
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