A usina de mentiras de Bolsonaro




Jair Bolsonaro quer desfazer o acordo do TSE com o WhatsApp. O motivo é simples. Como mostrou a Crusoé, que acompanhou as barbaridades escritas ou compartilhadas pelo sociopata entre 5 e 12 de abril, ele próprio comanda a máquina de propaganda aloprada, por meio de seu telefone celular.

“As mensagens da lista de transmissão servem como uma espécie de ‘ordem unida’ do presidente para que seus aliados mais próximos – ministros do governo, deputados, senadores e amigos particulares – reproduzam a retórica que mantém a militância bolsonarista mobilizada. Os disparos são feitos ao longo de todo o dia, mas há uma clara concentração no início e no fim da madrugada. Não raro, pouco depois das 4 horas ele já está ativo e com sua usina de mensagens em pleno funcionamento.”

Os monopolistas da internet são os principais aliados do regime:

“No começo da madrugada de 7 de abril, Bolsonaro compartilhou o link de um artigo assinado por Fabio Coelho, presidente do Google Brasil. No texto, o executivo alerta que o projeto de lei das fake news, que o governo trabalhou arduamente para derrubar na Câmara dos Deputados, pode aumentar a desinformação online e prejudicar usuários. A big tech americana tem se posicionado publicamente contra o projeto por entender que seria obrigada a pagar aos produtores de conteúdo por exibir seus sites nos resultados de pesquisa. Bolsonaro aproveitou o artigo para também atacar o projeto: ‘O PL das fake news interessa à trinca Barroso, Alexandre e Fachin. Seu relator é do PCdoB’. ‘Ele censura e revoga nossa liberdade de expressão’, afirma. Pouco depois, à 1h18, ele manda o link de uma reportagem com o título ‘Lei das Fake News pode dar mais de 230 milhões por ano para Globo’ e pergunta: ‘A Globo estaria por trás?

(*) O Antagonista
(*) Revista Crusoé

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A usina de mentiras de Bolsonaro BLOG DO CARLOS DEHON Rating: 5 segunda-feira, 18 de abril de 2022

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