Sesa diz estar no aguardo do Ministério da Saúde para iniciar aplicação da D5 contra a covid-19 Pasta estadual explica que a comunicação vem por meio do PNO contra a Covid-19. Atualmente, a D5 é aplicada em 13 estados brasileiros, com o público-alvo apenas para imunossuprimidos



Até o momento, o Ministério da Saúde não comunicou à Secretaria de Saúde (Sesa) do do Ceará sobre o envio e a recomendação da terceira dose de reforço ou quinta dose (D5) da vacina contra a covid-19 no Estado, que ainda não iniciou a aplicação da D5. A pasta estadual explica que a comunicação vem por meio do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação (PNO) contra a Covid-19.

Atualmente, a D5 é aplicada em 13 estados brasileiros, com o público-alvo apenas para imunossuprimidos. É possível tomar a dose adicional em São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Pernambuco, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Norte, Acre, além de estar disponível em capitais como Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Aracaju (SE) e Maceió (AL).

DESDE O DIA 7
A Sesa informa que está constatando um aumento quantitativo de solicitações para doses de reforço das vacinas contra a doença desde o último 7 de novembro. Ao verificar o monitoramento diário de doses aplicadas referentes ao último domingo, 13, a cobertura vacinal da dose de reforço (D3) corresponde a 68,4% e da segunda dose de reforço (D4) corresponde a 58,9%. Há, portanto, um aumento da cobertura vacinal quando comparado aos dados de 30 de outubro, no último mês, quando a cobertura vacinal correspondia a 68,0% e 56,9%, respectivamente.

SUB-VARIANTE BQ.1
O surgimento da sub-variante da ômicron, BQ.1, neste mês no país reacendeu um sinal de alerta nas autoridades sanitárias. A BQ.1 é uma linhagem que causou ondas de casos pela Europa no meio deste ano e chegou recentemente ao Brasil.

No Ceará, foram confirmados pelo menos 11 casos da subvariante até a última semana, dia 11 de novembro. Todos estão na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), sendo dez casos em Fortaleza e um no Eusébio. A Sesa orienta a população a completar o ciclo vacinal contra a covid (quatro doses) conforme a sua faixa etária.

Segundo dados da semana passada, cerca de 85,92% da população está completamente imunizada. A secretaria também orienta o uso de máscara e buscar o posto de saúde mais próximo em caso de apresentação de sintomas. Caso o paciente tenha confirmação da doença, deve se manter em isolamento por sete dias a contar do primeiro até o quinto dia dos sintomas.

SEM PREVISÃO
A nova vacina que protege contra as mais recentes variantes de coronavírus ainda não tem data para ser liberada no Brasil.

De acordo com nota da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o imunizante passa por uma “fase final” de análises e deve ser liberado “em breve”, mas não há perspectiva de quando ele começará a ser aplicado no país.

“Os processos estão em fase final de análise pela área técnica, para posterior envio à Diretoria da Agência para deliberação, considerando que se trata de autorização de uso emergencial. Não há ainda data fixada de decisão, mas a mesma deve ocorrer em breve”, diz o texto.

Segundo a Anvisa, “estão em fase final as análises das novas versões de vacina do laboratório Pfizer contendo as subvariantes BA.1 e BA.4 /BA.5?. A agência diz ainda que a liberação depende de etapas como esclarecimentos dos fabricantes e discussão com sociedades médicas.

(*) SESA 
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