O ator e diretor brasileiro Milton Gonçalves, um dos maiores ícones da TV, cinema e teatro brasileiros, morreu hoje (30) aos 88 anos. A notícia foi confirmada pela família ao G1, citando complicações de um AVC como causa do falecimento.
Milton começou sua carreira na TV, durante a década de 60. Estreou na Globo na Globo em 1965, em novelas como A Moreninha e Padre Tião, engatando depois trabalhos marcantes em Irmãos Coragem (1970), O Bem-Amado (1973, interpretando o clássico personagem Zelão das Asas), Gabriela (1975) e Pecado Capital (1975).
Nas décadas seguintes, continuou atuando e dirigindo novelas e séries para a Globo, como Baila Comigo (1981), Sinhá Moça (1986), Que Rei Sou Eu? (1989), A Grande Família (2001), Esperança (2002), Cobras & Lagartos (2006) e A Favorita (2008). Sua última aparição foi na série Filhas de Eva, do ano passado.
O currículo do ator nos cinemas também foi notável, participando de clássicos da filmografia nacional como Cinco Vezes Favela (1962), Macunaíma (1969), Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia (1977), Eles Não Usam Black-Tie (1981), O Beijo da Mulher-Aranha (1985), O Que É Isso, Companheiro? (1997) e Carandiru (2003).
Sua última atuação na tela grande foi na biografia Pixinguinha, Um Homem Carinhoso (2021). Milton venceu três vezes prêmios no Festival de Gramado: pelas atuações em Barra Pesada (1977) e Filhas do Vento (2004) e pelo conjunto da carreira, em 2003.
O ator era casado desde 1966 com Oda Gonçalves, com quem teve três filhos, incluindo o ator Maurício Gonçalves.
(*) TV Omelete
www.carlosdehon.com
Nenhum comentário: