O cenário do turismo no Brasil ainda é marcado por impactos intensos da pandemia de Covid-19. Entre 2020 e 2021 houve redução de 10,05% no fluxo de viagens no País. Porém houve estados em destaque, como o Ceará, que foi o 8º destino mais procurado para viagens nacionais durante a pandemia
As informações foram reveladas nesta quarta-feira, 6 de julho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em convênio com o Ministério do Turismo, fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua) sobre o turismo e levam em consideração dados dos dois últimos anos.
Conforme o estudo, das 12,3 milhões de viagens computadas no ano passado, 4,2% tinham como destino o Ceará.
No ranking geral, a pesquisa destaca São Paulo como o principal destino das viagens domésticas registradas no País, sendo o ponto de chegada de 20,6% de todos os embarques nacionais registrados em 2021.
Na sequência, aparecem Minas Gerais com 11,4% e Bahia com 9,5%, colocando o Ceará como o segundo destino mais procurado no Nordeste. Veja abaixo a lista com os dez principais destinos das viagens feitas internamente no Brasil em 2021
Principais destinos no Brasil em 2021
São Paulo: destino de 20,6% das viagens feitas em 2021
Minhas Gerais: 11,4%
Bahia: 9,5%
Rio de Janeiro: 6,6%
Rio Grande do Sul: 6,5%
Paraná: 5,6%
Santa Catarina: 5,2%
Ceará: 4,2%
Pará: 3,9%
Goiás: 3,7%
Demais estados juntos: 22,8%
Viagem para trabalho e lazer
Em 2019, segundo o IBGE, 21,8% dos domicílios brasileiros registraram ao menos um morador viajando no ano. Em 2020, taxa caiu para 13,9% e manteve redução em 2021, chegando a 12,7%
Para além da crise sanitária, a falta de recursos financeiros para viajar foi o principal impeditivo para 30,5% dos brasileiros.
Durante o período citado, 3% dos brasileiros alegam não ter viajado por problemas de saúde, enquanto 8,9% destacaram que no cenário atual, viajar não é uma prioridade e outros 7,6% disseram não ter interesse para tal.
Aqueles que alegaram não ter tempo para viajar equivalem a 8,3% dos casos. A ausência de necessidade e outros motivos somam, respectivamente 20,8% e 20,9%.
(*) Reportagem O Povo
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