Amarildo Costa de Oliveira, o "Pelado", preso há uma semana e apontado como principal suspeito pelo desaparecimento do indigenista Bruno da Cunha Araújo Pereira e do britânico Dom Phillips, seria o executor de um crime encomendado por um traficante de drogas peruano. A informação foi divulgada pelo jornalista Octávio Guedes no programa Estúdio I, da GloboNews, nesta segunda-feira (14).
"Apontam que um traficante peruano, que apesar da nacionalidade dele, é conhecido como Colômbia. Que misturam o narcotráfico, o ouro e a pesca ilegal. Então, tá tudo misturado ali. E aí eles vão recrutando esses povos ribeirinhos que, diga-se de passagem, que não tem um modo de vida sustentável para proteger a Amazônia. E eles são cotados para esse tipo de atividade", explicou o jornalista.
Conforme exibido no programa, o indigenista entregou dois oficios com detalhes de denúncias de invasão e pesca ilegal na Terra Indígena do Vale do Javari antes de sumir com o jornalista.
O líder de uma organização criminosa teria contratado Pelado para executar Dom e Bruno, por causa do trabalho de ambos, que denunciavam crimes na Amazônia, na região de fronteira do Brasil com a Colômbia, onde eles foram vistos com vida pela última vez e restos mortais foram encontrados, além de pertences de ambos.
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