DIVULGADO PELO IBGE
O Brasil registrou 9,1 milhões de pessoas com 15 anos ou mais que não sabem ler nem escrever em 2024, representando uma taxa de analfabetismo de 5,3%. No Ceará, a taxa é de 11,7%, sendo a quarta pior do país.
O estado fica atrás de Alagoas (14,3%), Piauí (13,8%) e Paraíba (12,8%). Completando os cinco piores, Maranhão aparece com taxa de 11,4%. Esses índices fizeram a Região Nordeste apresentar os piores números entre as macrorregiões do país, tendo 11,1% da população analfabeta (55,6% do total do Brasil).
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual (Pnad Contínua Educação 2024), divulgada nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação ao gênero, as mulheres possuem melhores níveis de alfabetização no Ceará. São 10% analfabetas, contra 13,5% dos homens. No Brasil, a taxa de analfabetismo entre mulheres de 15 anos ou mais foi de 5,0%, enquanto entre os homens foi de 5,6%, mantendo a tendência de mulheres serem mais alfabetizadas.
Sobre raça, a população negra no Ceará é menos alfabetizada que a branca. São 12,5% dos pretos ou pardos de 15 anos ou mais que não aprenderam a ler e escrever, enquanto 9% dos brancos não sabem. No Brasil, 3,1% dos brancos eram analfabetos, enquanto a taxa foi de 6,9% entre pretos ou pardos.
RESULTADO TEM MELHORADO
Apesar de ainda ter números altos, a taxa de analfabetismo no Brasil caiu de 6,7%, em 2016, para 5,3%, em 2024, representando redução de 1,4 ponto percentual. O indicador mostra que o Brasil atendeu parcialmente à Meta 9 do PNE (Plano Nacional de Educação), em vigor até dezembro de 2025, que diz respeito à redução da taxa de analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais.
(Foto: Alba Rosa)
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