BRASIL PRODUZIRÁ 50% DA DEMANDA DO SUS
O primeiro lote de insulinas produzidas por meio do programa Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), com 207.385 unidades do medicamento, foi recebido nesta sexta-feira (11) pelo Ministério da Saúde. O país voltará a fabricar o medicamento 100% nacional.
Esse feito será possível por meio da transferência da tecnologia da farmacêutica indiana Wockhardt, com base em um acordo com o laboratório público Fundação Ezequiel Dias (Funed) e com a empresa brasileira Biomm.
A iniciativa conta com investimentos de R$ 142 milhões na aquisição da tecnologia, e cerca de 350 mil pessoas com diabetes serão beneficiadas. Os contratos preveem a entrega de 8,01 milhões de unidades de insulina para a rede pública, em 2025 e 2026.
O ministro da saúde, Alexandre Padilha, participou do evento de entrega do lote e destacou que o Brasil não produzia insulina humana há mais de duas décadas, afirmando que a fabricação própria contribuirá com a saúde da população.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil produzirá 50% da demanda relacionada às insulinas NPH e regular no SUS, após a transferência total da tecnologia.
"Uma iniciativa como essa traz segurança aos pacientes de que o país tem soberania na produção desse medicamento tão importante. Isso garante tranquilidade, segurança e estabilidade tanto para o SUS quanto para os cidadãos que dependem do medicamento", reforçou Padilha.
TRATAMENTO PARA DIABETES NO BRASIL
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece assistência integral às pessoas com diabetes, desde o diagnóstico até o tratamento adequado, de acordo com o quadro clínico de cada paciente. Atualmente, são ofertados quatro tipos de insulinas: insulinas humanas NPH e regular e insulinas análogas de ação rápida e prolongada, além de medicamentos orais e injetável para diabetes mellitus.
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