O grupo político de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que acompanha o deputado em sua atuação nos Estados Unidos para impor sanções ao Brasil e a integrantes do governo brasileiro, reforçou o rompimento com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O recado foi dado em uma reunião nesta quinta-feira (25), em Miami, com a presença do líder do partido na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ).
De acordo com a coluna da jornalista Bela Megale, de O Globo, os aliados de Eduardo Bolsonaro reagiram com irritação às declarações de Valdemar, que havia dito que o deputado entrou em rota de colisão com o comando do PL por exigir recursos para manter sua atuação no exterior. Em mensagem direta ao comando do PL, o grupo político de Eduardo Bolsonaro destacou que não pretende se “vender” ao presidente da legenda
Durante o encontro, Sóstenes questionou o grupo de Eduardo se desejava algum tipo de suporte financeiro. A resposta foi imediata: não aceitam ajuda de Valdemar e querem apenas “distância”.
Esse tema já foi motivo de atrito no passado, mas, diante do agravamento da crise e dos planos de Eduardo em deixar o partido, a decisão foi de recusar qualquer tipo de apoio.
Bastidores revelam disputa por verbas
Ainda conforme a reportagem, Valdemar teria dito a aliados que a questão de Eduardo seria financeira. O presidente do PL teria mencionado ainda que o deputado reclama da desigualdade na distribuição de verbas partidárias, em comparação ao apoio recebido pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, madrasta do parlamentar.
A publicação aumentou a tensão e provocou nova reação do grupo de Eduardo, que fez questão de ressaltar que sua atuação nos Estados Unidos tem sido feita sem a ajuda de Valdemar.
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