Lira nega adiamento da PEC do Voto Impresso e minimiza micareta militar

 Ao chegar à Câmara, Arthur Lira diz que adiamento da votação não passou pela cabeça e que desfile militar "não teve maiores repercussões"

ARTHUR LIRA

Ao chegar há pouco à Câmara, Arthur Lira confirmou a votação da PEC do Voto Impresso e disse que o adiamento não passou por sua cabeça, apesar do desfile militar convocado por Bolsonaro. O deputado repetiu que espera respeito, seja qual for o resultado hoje.

“Os parlamentares são livres, cada um expressa o seu voto. Vamos esperar o resultado e, como eu disse, tanto um resultado quanto o outro terão consequências. Se passar, tem segundo turno e depois Senado. Se não passar, há um compromisso do presidente da República de que aceitará o resultado do plenário da Câmara.”

Lira ressaltou que o desfile militar convocado por Bolsonaro não é usual, mas minimizou a repercussão do episódio. Ontem, em entrevista exclusiva a O Antagonista, Lira classificou o episódio como “coincidência trágica.”

“Eu falei ontem, e nós estamos numa democracia, que não é usual [o desfile]. Muito embora, a questão da operação de Formosa aconteça desde 88 e nunca houve um desfile dos veículos bélicos pela Esplanada. Não vi maiores repercussões do que isso, não aconteceu nada além.”

O presidente da Câmara disse ainda que não recebeu convite formal para ir ao evento e que passou a manhã reunido com os líderes partidários.

“O presidente convidou pelo WhatsApp e disse que estaria convidando também o presidente do Supremo, o presidente do TSE, o presidente do Senado, e deputados e senadores. Eu não fui pois estava em reunião na residência oficial, tratando das pautas da semana”, explicou.

O Antagonista

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