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| Dom Phillips e Bruno Pereira, jornalista e indigenista desaparecidos na Amazônia(foto: Arquivo Pessoal / Reprodução ) |
A Polícia Federal disse nesta sexta-feira, 17, que os assassinos de Dom Phillips e Bruno Araújo Pereira “agiram sozinhos, não havendo mandante nem organização criminosa por trás do delito". As vítimas estavam desaparecidas desde 5 de junho, quando faziam uma expedição de barco pela região norte do Amazonas.
Segundo nota da PF, as investigações indicam que mais pessoas podem ter participado da execução do jornalista britânico e do indigenista brasileiro.
Após dias de investigações, foi descoberto que Dom e Bruno foram assassinados no Vale do Javari, após um "embate" no qual os suspeitos fizeram "disparo de arma de fogo", segundo Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, pescador que confessou o crime em depoimento à Polícia Federal. O irmão de Amarildo, Oseney da Costa Oliveira, conhecido como Dos Santos, também está preso.
Um terceiro pedido de prisão pode ser expedido em breve ainda nesta semana e o inquérito tenta esclarecer se o caso tem ligação com crimes anteriores desses mesmos suspeitos.
Os "remanescentes humanos" achados pela equipe de buscas chegaram, nesta quinta-feira, 16, em Brasília, começarão a ser examinados pelo Laboratório de Perícia Técnica da Polícia Federal, nesta sexta-feira, 17, para que se confirme a identidade dos corpos, e detalhes de como eles foram mortos. A corporação informou que os materiais estão sendo coletados e serão enviados para perícia para identificação dos corpos, nesta sexta.
(*) O Povo
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