Reconhecido nacionalmente por um projeto bem sucedido de educação básica ao lado de Izolda Cela (sem partido), o senador eleito Camilo Santana (PT) foi definido, nesta terça-feira (20), como o novo ministro da Educação. Agora, o ex-governador tem a chance de levar um projeto de gestão a nível federal e consolidar-se como liderança política fora do Ceará, apontam analistas políticos.
Camilo foi o escolhido entre três fortes nomes para a chefia da pasta. Além da antiga companheira de Executivo, ele tinha como concorrente o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), favorito entre a bancada petista no Congresso.
Conforme apontam analistas, a escolha do petista cearense ainda abre espaço para o fortalecimento de nomes do seu entorno, como as suplentes no Senado, Augusta Brito (PT) e Janaína Farias (PT). Com sua ida à pasta, a vaga fica livre para que uma das duas represente o Estado na Casa Alta pelos próximos oito anos.
“Camilo Santana fará a gestão da pasta da Educação com a mesma assertividade que conduziu o combate à pandemia da Covid-19 no Ceará. O político mostrou-se como um estadista, mesmo com toda a pressão de estar no comando do executivo do Estado, pressionado pelos horrores da pandemia, especialmente, no que concerne a tomar decisões num contexto de crise”
JONAEL PONTES
Sociólogo
FORÇA DE CAMILO SANTANA NO CEARÁ
Principal cabo eleitoral do governador eleito do Ceará, Elmano de Freitas (PT), Camilo Santana conseguiu viabilizar seu sucessor no Governo do Estado. O mandatário que irá comandar o Executivo estadual saiu do último lugar na disputa para a eleição já no primeiro turno durante a campanha.
(*) DIÁRIO DO NORDESTE
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