O presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo PL, insistiu em colocar sob suspeição as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral brasileiro, durante entrevista à TV Globo, nesta segunda-feira (22). Pressionado pelos entrevistadores a assumir o compromisso de aceitar o resultado das eleições, Bolsonaro relutou e disse que respeitaria, mas impôs uma condição. “Desde que as eleições sejam limpas e transparentes.”
Quando foi questionado por estar em aliança com os partidos considerados de centro, ele respondeu que precisa se unir com o chamado centrão para conseguir aprovar projetos.
“O centrão são mais de 300 parlamentares, se eu deixar de lado, eu vou governar com o quê? Vou governar com o parlamento. São 513 deputados, 300 são de partidos de centro, pejorativamente chamando de ‘centrão’, o lado de lá, o pessoal que sobre é do PT, PSDB, Psol e Rede, não dá pra você conversar com eles, até porque não teriam gente suficiente seque para aprovar um projeto de lei comum”, concluiu.
O candidato ainda falou sobre o forma que escolher governar no período de pandemia, sobre polêmicas na área da educação e também sobre a preservação do meio ambiente. Nas eleições de 2022, Bolsonaro afirmou que irá respeitar o resultado das urnas. O presidente estava com uma cola na palma da mão esquerda com os seguinte temas: “Nicarágua”, “Argentina”, “Colômbia” e “Dario Messer”, também conhecido como “o doleiro dos doleiros”. Bolsonaro foi entrevistado durante 40 minutos pelos apresentadores do jornal.
(*) GC+
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