O Partido Progressistas (PP), no Ceará, sofreu uma espécie de “intervenção” na Executiva nacional da agremiação, com o sentido de anular parcialmente a convenção que homologou o apoio da sigla ao candidato Elmano Freitas (PT) na disputa ao Governo do Ceará.
Mantém-se apenas a manutenção dos nomes que disputarão vagas à Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados. A decisão da decisão nacional irá gerar dificuldades no Progressistas cearense, pelo fato do entendimento entre os dirigentes do partido com o PT envolver o compromisso da gerência petista a liberar votos que seriam de seus filiados para o Progressistas, principalmente aos postulantes à Câmara Federal.
Mas a dificuldade também acerta o PT, pois a coligação favoreceria seu candidato ao Palácio da Abolição, no tocante ao tempo para a propaganda eleitoral no rádio e na TV.
Esta decisão da direção nacional do Progressistas é um aviso para o Partido Liberal do Ceará, por ser comandado por uma comissão provisória, podendo esta ser alterada a qualquer momento, dependendo da vontade das lideranças liberais, com destaque ao presidente Jair Bolsonaro e o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto.
O PL/CE é comandado pelo prefeito do Eusébio, Acilon Gonçalves, que mantinha relações próximas ao grupo governista cearense, especialmente com Ciro Gomes e o prefeito de Fortaleza, José Sarto. Ainda não está certa a coligação do PL com o União Brasil, de Capitão Wagner, candidato da oposição. Wagner tem o apoio de Bolsonaro, que espera o apoio do deputado federal para sua reeleição.
Capitão Wagner espera que o PL indique uma mulher para ser companheira de chapa. Esta indicação ainda é desconhecida. O dia 5 é o último dia para homologação de chapas e o Partido Liberal poderá sofrer intervenções da direção nacional.
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