Bolsonaro nega que fez criticas ao Nordeste e culpa o PT pelos problemas da região: “Se o PT não roubar não é o PT” Sem citar fonte de dados, o presidente falou que na época que o PT estava no comando se levava "três anos" para alfabetizar uma criança, algo que em seu governo atual dura apenas "seis meses"

O presidente Bolsonaro (PL) desembarcou em Fortaleza neste sábado, 15, para fazer campanha do segundo turno com os seus aliados e eleitores no Polo de Lazer do bairro Conjunto Ceará.

Antes disso, o Chefe do Executivo se encontrou com jornalistas no Aeroporto Internacional Pinto Martins e falou das acusações que vem sofrendo por parte do PT e da campanha do ex-presidente Lula, que, em suas palavras, distorcem as suas falas, inclusive a recente do analfabetismo nos estados nordestinos, a qual negou que fosse uma crítica à região.

“Quando se fala em analfabetismo, quiseram colocar em mim como se eu estivesse criticando o povo nordestino”, destacou. Sem citar fonte de dados, o presidente falou que na época que o PT estava no comando se levava “três anos” para alfabetizar uma criança, algo que em seu governo atual dura apenas “seis meses”.

“Eles ficam colocando coisas fora de contexto na minha boca. Até índio agora eu gosto de comer”, disse o presidente, criticando a propaganda petista que exibia uma entrevista, de 2016, em que Bolsonaro falava que comeria um índio para seguir a cultura da tribo. “Eles procuram problemas no meu governo, mas não encontram nada. O nosso histórico é positivo e não tem roubalheira. Não sou eu falando, basta observar os números e comparar as gestões”, apontou.

“Falam que eu odeio o Nordeste e a minha mulher é filha de cearense. Falam que eu sou racista, mas também esquecem que arrisquei a minha vida para salvar um homem negro que estava se afogando em 1978. Falam tudo de mim porque não conseguem ir além disso”, apontou o presidente, enfurecido com as propagandas e acusações da campanha do ex-presidente Lula. “Se o PT não mentir e não roubar não é o PT”.

Voltando a falar do Nordeste, Bolsonaro destaca que os problemas da região existem por uma má gestão do governo anterior. Para ele, o avanço, no entanto, tem sido positivo, principalmente quando se considera que teve a pandemia da Covid-19 e a guerra da Ucrânia durante o seu governo. “O PT administrou por 20 anos, não foi? Se eles fossem tão bons assim, o Nordeste tinha que ser uma Suíça”.

Acompanhado do deputado federal eleito André Fernandes (PL), do deputado federal Capitão Wagner (União Brasil), da deputada federal eleita Dayany Bittencourt (União Brasil), dos atuais vereadores Carmelo Neto (PL) e Sargento Reginauro (União Brasil), e do prefeito de Eusébio e presidente do PL no Ceará, Acilon Gonçalves, Bolsonaro também foi indagado sobre como vai conduzir sua relação com o governador cearense eleito, Elmano de Freitas (PT), caso vença no segundo turno. Elmano tem relação com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), grupo criticado pelo Chefe do Executivo.

“Nunca deixei de atender nenhum prefeito ou governador do Brasil com recursos, nenhum. E não irei parar agora”, finalizou.

(*) Gabriel Amora
focus@focus.jor.br

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