As pesquisas de intenção de votos do 1º turno das Eleições 2022 do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) custaram R$ 23,4 milhões em 2022. Em seguida, aparece o Datafolha, com R$ 14,2 milhões, como o segundo que recebeu mais dinheiro para a realização dos levantamentos. A informação está registrada na base de dados abertos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os institutos de pesquisa, e especialmente os dois mencionados, têm sido alvo de ataques desde o resultado do 1º turno. Isto porque os resultados das urnas não bateram com o das pesquisas divulgadas até então.
Na última quinta-feira, 6, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que irá votar, na próxima semana, um projeto de lei sobre prazos de pesquisas eleitorais. Além disso, o político disse que uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os institutos deve ocorrer assim que as assinaturas forem recolhidas.
Por meio de nota, o Ipec declarou que as pesquisas podem apontar tendências, “mas não são prognósticos capazes de prever o número exato de votos que cada candidato terá.” O que pode ter acontecido para Jair Bolsonaro (PL) ter tido mais votos do que o estimado pelas pesquisas, segundo o órgão, foi a decisão dos eleitores que estavam indecisos ou que deixaram de votar em Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) para votar no candidato que tenta reeleição.
Frente a este cenário, a Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) divulgou comunicado onde diz haver “tentativas de judicialização e politização” no processo eleitoral do Brasil.
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