Os partidos cumprem, até a próxima sexta-feira, dia 5, um dos prazos mais importantes do processo eleitoral: a homologação, por meio de convenções, dos candidatos majoritários e proporcionais para as eleições de 2022. Das três maiores forças partidárias estruturadas para disputar o Palácio da Abolição e o Senado, duas – PDT e PT, ainda não fecharam as chapas, enquanto o União Brasil deixou a convenção para o último dia do prazo.
As chapas majoritárias continuam incompletas porque os partidos esperam ampliar alianças com outras siglas. E, no caso do PDT e do PT, há disputa tem o mesmo alvo: o PSDB. Os tucanos estão divididos entre uma coligação com o PDT ou com o PT. O PSDB realiza a convenção na próxima quinta-feira e é provável que, nas próximas 48 horas, o senador Tasso Jereissati apresente a posição que o partido adotará no primeiro turno da eleição.
PDT SEM CHAPA AO SENADO
O PDT lançou o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, ao Governo do Estado, fechou uma aliança com o PSD e tem o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Domingos Filho, como candidato a vice-governador. O PDT não lançou a chapa ao Senado e reservou a vaga para o PSDB. Já o PT, que forma uma parceria com o PC do B, PV, MDB e PP, indicou o deputado estadual Elmano de Freitas candidato ao Palácio da Abolição e o ex-governador Camilo Santana ao Senado.
A chapa liderada por Camilo e Elmano ainda não tem nomes de vice-governador, nem dos dois suplentes de senador. Se entrar nessa aliança, o PSDB pode preencher as duas vagas de suplentes ao Senado.
O MDB pode indicar o vice.
(*) Ceará Agora
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